euritmia (r)evolucionária.

"Lutei pelo bom, pelo justo

e pelo melhor no mundo."

Olga Benário

Sinceramente, se pudéssemos arrebatar, cooptar as mentes e os corações de pelo menos um terço dos trilhões de jovens só desse país perdido e renegado, conseguiríamos enriquecer um bocado nossa luta e motivar bastante nossos queridos e persistentes companheiros de luta atuais que, mesmo que cansados muitas vezes, continuam acreditando e levando à frente toda nossa ideologia, nossas pautas infidáveis que, além de tudo, aumentam a cada dia.

É triste ver tantos alienados, jogados, concentrados em coisas superficiais. Toda essa inteligência poderia ser revertida para a revolução e essa poderia acontecer concretamente, enfim. Poder-se-ia sonhar mais e ir mais além sim porque junto somos mais fortes e, querendo ou não, sabemos o quão é e sempre será difícil continuar a buscar forças (nossas e alheias).

O tempo passa e, o que deveria se tornar (r)evolução, torna-se retaliação e regressão. Mas ai eu penso que meu desejo de mudança deveria amansar, acalmar aqui dentro; mas isso é o que não ocorre (e espero que nunca ocorra). Meu grito interno intensifica e o que eu mais quero (sempre) é avançar, continuar na luta, aumentá-la: conquistando mentes e corações sim, muitas se possível e as impossíveis também.

Eu quero luta, justiça, igualdade, EVOLUÇÃO.

Eu preciso de uma revolução diária para manter meu desejo avivado, e eu a faço.

Avante, companheiros!

Queremos mudanças justas e super cabíveis:

QUEREMOS VIDA!

(E como me agrada escrever sobre desejos que me eram latentes)