Poesia inquieta
Não acalma
Não sossega
Nem acalenta todo o mal
E daí? Qual seria o lucro?
Calar a todo mundo
Por dentro, engarrafar a garganta.
Tantas palavras a serem ditas
Tantos suspiros a serem dados
Tantas medidas que não passam de tolices.
Se viver ultrapassa todo e qualquer entendimento,
O que sinto aqui dentro, eu nunca poderei decifrar.
E de que me serviria?
Saber demais acarreta maus bocados
Desinformar-se é prático, concreto, simples.
Já posso dizer?
Tudo, além do tudo, é nada azul
Azul que pode mesclar entre o verde e o anil.
Importando apenas em que cor acabará
Todo o processo de transformação torna-se inútil.
Confesso que achei estranho, hoje, enquanto (re)lia...
estranho por ser poema, estranho por ser meu...
eu QUERO críticas, por favor, queridos!
Um comentário:
Agora sim...
Realmente, poesia inquieta.
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