4/12/2007

por completo, após milênios sem atualizações...

Poesia inquieta
Não acalma
Não sossega
Nem acalenta todo o mal

E daí? Qual seria o lucro?
Calar a todo mundo
Por dentro, engarrafar a garganta.

Tantas palavras a serem ditas
Tantos suspiros a serem dados
Tantas medidas que não passam de tolices.

Se viver ultrapassa todo e qualquer entendimento,
O que sinto aqui dentro, eu nunca poderei decifrar.
E de que me serviria?

Saber demais acarreta maus bocados
Desinformar-se é prático, concreto, simples.
Já posso dizer?

Tudo, além do tudo, é nada azul
Azul que pode mesclar entre o verde e o anil.
Importando apenas em que cor acabará
Todo o processo de transformação torna-se inútil.

Confesso que achei estranho, hoje, enquanto (re)lia...

estranho por ser poema, estranho por ser meu...

eu QUERO críticas, por favor, queridos!

Um comentário:

l. p. disse...

Agora sim...

Realmente, poesia inquieta.