9/23/2006

Volteei.

E agora com postagens de poemas/textos próprios =)
Ótimo escrever novamente.
Então, o primeiro após muito tempo.

Inquietar-se (20/09/2006)

Poesia inquieta
Não acalma
Não sossega
Nem acalenta todo o mal

E daí? Qual seria o lucro?
Calar a todo mundo
Por dentro, engarrafar a garganta.

Tantas palavras a serem ditas
Tantos suspiros a serem dados
Tantas medidas que não passam de tolices.

Se viver ultrapassa todo e qualquer entendimento,
O que sinto aqui dentro, eu nunca poderei decifrar.
E de que me serviria?

Saber demais acarreta maus bocados
Desinformar-se é prático, concreto, simples.
Já posso dizer?

Tudo, além do tudo, é nada azul
Azul que pode mesclar entre o verde e o anil.
Importando apenas em que cor acabaráTodo o processo de transformação torna-se inútil.


Carol Ornellas

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